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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Love and freedom

E nós terminamos nos enganando pela vida afora. Sempre tem alguma coisa que presumimos ser amor, mas na realidade não é. De repente você até sente algo por aquela pessoa mesmo, mas amor não é qualquer coisa, não. Amor é grande demais para se resumir a determinadas sensações.
Tem gente que espera um frio na barriga para dizer que ama. Confesso que já fui dessas, mas a vida me ensinou diferente. O amor é sóbrio e grandioso demais para se manifestar somente em sensações tipicamente jovens e desesperadas.
E quando é que sabemos ser amor? Quando nos faz bem, quando preserva nosso amor-próprio, quando nos dá escolhas, quando nos arranca sorrisos nas pequenas coisas, quando briga mas perdoa, quando proteje, quando acolhe, quando se multiplica só para poder continuar dividindo.
É comum cairmos no erro de achar que amor é quando não se pode viver sem a pessoa. Isso é muito bonito nos livros, nos filmes, nas novelas e nas canções. A realidade funciona de uma outra forma: duas vidas não têm como ser interdependentes. Nós sabemos que amamos quando a presença daquela pessoal é totalmente dispensável, quando somos capazes de viver sem ela. Sem ela, continuaremos vivendo, e sabemos bem disso. E assim, poderíamos mandá-la para longe, mas não mandamos porque não queremos.
O amor é mais racional do que se pensa, e não faz de nós seres nulos, sem vontade própria. É na vontade consciente de querer alguém por perto que o amor se manifesta. Só sabemos amar alguém, quando antes aprendemos a nos amar. Essa coisa avassaladora demais, que nos arrebata e nos prende a uma pessoa é qualquer coisa que não amor. É que amor não aprisiona, não. Amor liberta. Ele nos deixa livres para, do nosso próprio querer, unirmo-nos a quem quer que seja. Amor de verdade não faz mal, e por isso na prática, "morrer de amor" não existe. O que existe é viver dele.



• Agradecimentos a , por uma conversa produtiva na madrugada.
Envie a sua sugestão para utopiasdeumcoracao@yahoo.com.br!

Um comentário:

  1. Ounnnn *-* ! Lindo...lindoo..lindooooo! PALMAS PALMAS (Plaf! Plaf!)
    Beijos, Isa.

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