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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ah, as rosas!

A vida de cada um é como uma rosa, descobri. É que nem mesmo a delicadeza das pétalas aveludadas impede a existência dos ásperos espinhos. E viver, se fôssemos traduzir em metáfora, pode-se dizer que seja bem assim: ter um toque suave e um perfume compensador para desfrutar; mas para chegar a isso, é preciso que os dedos acariciem o caule espinhoso.
Depois dessa descoberta, gosto de rosas ainda mais. Não só pela beleza ou pelos significados que elas têm e toda gente já conhece, mas pela representação tímida que elas são da realidade.
Se ao final de cada caminho tortuoso eu encontrasse uma rosa, queria andar por várias estradas difíceis. Digo isso porque dentre as muitas coisas de que gosto em minha existência, gosto de rosas. E gosto delas até em seus espinhos. E gosto de rosas até quando elas não vêm.

"Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!"

(Machado de Assis)



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