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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Adeus, maio velho! Feliz junho novo!

Chegou ao fim um maio nebuloso. Foi um mês-montanha-russa, no qual encarei os altos e baixos ora gritando, perdendo a compostura... E ora engolindo o grito. Ora em êxtase, e ora sentindo muita dor. E o mais irônico é que, dentre todos os meses do ano, o que eu mais esperei foi maio. Agora, ao fim, eu já não via a hora de maio partir. E foi-se. Graças a Deus.
No começo desse mês eu experimentei doçurinhas. Ele não foi de todo ruim. Mas no que foi ruim, decidiu-se por sê-lo com convicção. Devo admitir que no se propôs a fazer, maio caprichou e fez bem feito. Maio me feriu. Ou melhor, maio deixou que me ferissem. Não satisfeito, foi além: deixou que eu ferisse gente, só pra eu sofrer ainda mais, ao me perceber no papel do algoz. Tinha que ter uma cereja no bolo. E tinha que ser bem amarga.
Valeu a viagem. Agora deito nos braços do mês que entra. Conto com a brisa de junho para me manter sã, com a cabeça fria e no lugar. Conto com o aconchego que o frio pede, para poder encontrar o perdão que em maio não consegui dar, nem receber. Conto com a chuva de junho, para me lavar. Conto com a magia dos recomeços, para que toda mazela de maio tenha ficado mesmo por lá. Conto com os santos de junho, para orarem por mim.

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