
Minha mudança tão clara, simples e óbvia se faz um tanto quanto nula quando as lembranças tomam corpo e aparecem diante de mim. O chão me some sob os pés, as palavras me somem da boca. É o passado que me visita, passa sob minha vista com o intuito de me mostrar o quanto é presente, ainda. Vem inutilizar todo sentimento de vida nova.
O coração pára, o sangue deixa de circular por um minuto. Depois tudo volta, num ritmo inusitadamente frenético. É o pretérito me pregando peças. E depois me deixando só, no chão.
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