
E aí senti a iminente vontade de te ver ali, naquela roda de verbalização do passado, porque você também é uma lembrança para mim. Olhei ao redor e parei o lhar nos cantos vazios onde você costumava estar. Meu coração ficou miúdo, e percebi quão cruel fora o tempo comigo: passou depressa, te levou para longe sem ter piedade de minha pessoa.
Foi revendo todas as cenas que protagonizamos, que caí em mim e vi que o tempo não era culpado, tampouco cruel. A culpa e a cruealdade vinham de você, não dele. O papel do tempo era mesmo passar. O seu dever de ser humano era, no mínimo, olhar para o amor que eu lhe ofertava com respeito, mesmo que não o quisesse. Um simples "não" resolveria o problema, mas você preferiu me humilhar silenciosamente.
Hoje, graças àquele sonho, sei porque nossa história não pôde ser, de fato, uma história; e teve de se contentar com o "quase". Nosso enredo era em demasia incomum, não havia trama para se desenrolar: a mocinha se apaixonou pelo vilão, e viveu sofrida para sempre. Fim.
Te admiro cada dia mais, Naah. Você escreve muito, canta muito e é muuito fofinha.
ResponderExcluir"sei porque nossa história não pôde ser, de fato, uma história; e teve de se contentar com o "quase". Nosso enredo era em demasia incomum, não havia trama para se desenrolar: a mocinha se apaixonou pelo vilão, e viveu sofrida para sempre. Fim."
Só consigo lembrar da @moreiradeh com esse trecho. rs
sou tua fã, naaah!
ResponderExcluirescreve muito, caara!