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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Amar de olhos fechados.

Não importava o que acontecesse. Meus olhos estavam fechados para os erros dele e assim permaneceriam. Fui tantas vezes questionada a respeito disso, que hoje nem me incomodo mais. Eu amo, isso é uma certeza. O perdão é comum do amor. Que posso fazer eu, diante dos erros, senão perdoar, de uma vez que amo?
Se afirmo que amo, é porque amo. Amor é o sentimento mais sério que conheço. E se eu amo, vivo amor com todas as suas leis, não se pode amar pela metade. Amar de uma forma que não seja inteira já é não amar. E eu... Já disse, eu amo.
Involuntariamente perdoo, esqueço. Faço isso porque amo. E gosto de amar. Eu amo e isso basta. Espero silenciosamente a vontade do coração de Deus ser concretizada. Não acredito que Ele queira fazer de mim mais uma na vida do meu amado. Não creio que Ele queira me dar um fruto verde. Porque Ele, que sabe de todas as coisas, me dará um fruto já amadurecido, pronto. É n'Ele em quem confio. É n'Ele em quem espero. É Ele o capaz de fazer as coisas acontecerem. E acontecerão, se forem desejo do coração d'Ele.
E enquanto eu espero, amo. Amo e perdoo. E permaneço de olhos fechados.

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