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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Amor.


Ah, o amor... Você o conhece?

Você tem convicção de que realmente o conhece?

Não tenha... Porque eu já tive essa convicção um dia.

Amor pra mim, antigamente, se resumia numa pessoa bonita,

ou pelo menos razoável,

que me causasse algumas reações como um frio na barriga,

ou algo parecido.

Hoje eu sei que tudo é falso. Não que eu tenha experiência,

quando o assunto é coração e sentimentos...

Tenho o mundo inteiro pela frente a percorrer,

até que possa falar que tenho lá alguma experiência nesses assuntos.

O que me faz pensar que é impossível se saber muito sobre,

porque o coração é uma caixinha de surpresas: quando você pensa que

o conhece, ele surpreende você com atitudes inexplicáveis,

que dão uma guinada de 180º na sua vida,

e mudam sua história completamente.

E então, só quando você vê que aquilo que você julgava previsível

é na verdade a mais imprevisível das coisas, você pode dizer que

não tem experiência no amor, afinal, nunca vai ter.

Mas você pode dizer que soube o que ele era.

Não ao ponto de defini-lo, já que se trata de algo indescritível.

Mas ao ponto de senti-lo verdadeiramente.

E de ter a certeza de que foi, de fato, verdadeiro o que você sentiu.

No resumo das coisas, o que eu realmente sei,

é o que eu mais me orgulho em ter aprendido:

o amor não consiste só em palpitar de corações,

frios na barriga e nervosismo.

O que faz de fato o amor ser amor, e amor verdadeiro,

é o que vai além disso. É o que não se descreve, porém se sente.

É o mistério que só sentindo, para saber.

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