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segunda-feira, 26 de abril de 2010

P-O-E-M-A.


Há tempos não escrevia um. Quis, então, resgatar em mim os versos. Aqueles que sou eu que penso, eu que sinto, eu que sonho, eu que escrevo, mas que não são meus. São sempre teus. Somente.

Máscara, face
E olho, e céu
Esquecimento:
Tormento cruel.
Esqueci-me de mim
E de ti só me lembro
Os versos que te escrevi
Jogaste, sem dó, ao vento
Restos de tua exitência:
Eis com o que me contento!
Será que te amo mesmo?
Ou será que cega, te invento?

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